ORDINARY FUTURES


Consists in experiencing the streets of downtown that are going through a process of urban revitalization. Starting with the scrumble from the construction works, rests of materials, formations from urban left-overs, I build ephemeral sculptures that present themselves espontaneously through their own piled bodies. They are piles of bricks and paving blocks with hollow openings that give room to open air currents that allow the combustion of wooden pallets, providing heat sources through the neighbourhood. Those fire sculptures become rustic stoves for a colective cooking where meals are prepared and shared with everybody that engage in the action.
Meanwhile there is the possibility of this gap of silence between people, their differences and many possibilities, where the human condition means unity and togetherness, and we wait for the richness of the rare sensation of being worthwhile to have something to say.
From those experiments I try to create microgeographies of human ecology, territorial narratives arise and consist of urban short stories that aim to investigate social and geographical changes.
These moments effectively produce empowering scenaries for people in their everyday life. Their narratives and those from the places they are, evolve around the heat waves created in the public spaces. Functioning as In Situ Instalations these urban actions connect the people and the places to one or more possible and unpredictable events.
They are the dynamic narration of our contemporary routine, told from the desolation of our cities, resulting from financial/social/personal crisis, as well as from the processes of revitalizing abandoned places.
BACK
FUTUROS ORDINÁRIOS


Consiste em experimentar as ruas do centro da cidade que estão passando por um processo de revitalização urbana. Começando com a confusão das obras, restos de materiais, formações de remanescentes urbanos, construo esculturas efêmeras que se apresentam espontaneamente através de seus próprios corpos empilhados. São pilhas de tijolos e blocos de pavimentação com aberturas vazadas que dão espaço a correntes de ar abertas que permitem a combustão de paletes de madeira, fornecendo fontes de calor pela vizinhança. Essas esculturas de fogo tornam-se fogões rústicos para uma cozinha coletiva, onde as refeições são preparadas e compartilhadas com todos que participam da ação.
Enquanto isso, existe a possibilidade dessa lacuna de silêncio entre as pessoas, suas diferenças e muitas possibilidades, onde a condição humana significa unidade e união, e esperamos a riqueza da rara sensação de valer a pena ter algo a dizer.
A partir dessas experiências, tento criar microgeografias da ecologia humana, surgem narrativas territoriais e consistem em contos urbanos que visam investigar mudanças sociais e geográficas.
Esses momentos efetivamente produzem cenários de capacitação para as pessoas em sua vida cotidiana. Suas narrativas e aquelas dos lugares em que se encontram evoluem em torno das ondas de calor criadas nos espaços públicos. Funcionando como Instalações In Situ, essas ações urbanas conectam as pessoas e os lugares a um ou mais eventos possíveis e imprevisíveis.
Eles são a narrativa dinâmica de nossa rotina contemporânea, contada a partir da desolação de nossas cidades, resultante de crises financeiras / sociais / pessoais, bem como dos processos de revitalização de lugares abandonados.