performance O CORPO NÃO ESQUECE - uma deriva extra territorial

ARCO VOLTAICO - Se trata de um circuito elétrico composto de uma potente bateria e dois bastões de carbono separados a uma determinada distancia e quando ocorre o contato mecânico entre os bastões se dá a passagem de uma corrente elétrica gerando um “arco voltaico” com alta luminosidade.

imagens da performance Arco Voltaico
Operação de Encantamento nº2
CAPACETE - Rio de Janeiro - 2016

Texto de indução à hipnose

Fechem os olhos !
Eu os convido a uma Deriva Extraterritorial.
Devemos ter em mente a memória celular, que é a consciência intrínseca de nosso corpo.
O nosso corpo possui consciência !
A memória celular localiza-se em cada átomo do nosso corpo.
Esta memória que contém a informação não se altera.
Através dela há uma comunicação do corpo com o universo, muito além de sua esfera de consciência.
A memória guarda o que foi vivido, sentido e aprendido na história de um corpo.
O corpo contém a história.
O corpo contém a história do universo.
O seu corpo contém a história do universo.
O corpo não esquece.
Tudo o que foi vivido permanece registrado.
São registros ancorados nas células do corpo.
Imagine uma célula qualquer em seu organismo, pense nela como algo vivo, pulsante, parte de um todo maior que compõe um tecido, que compõe um orgão, que por sua vez forma um sistema maior.
E tudo isto vibra !

Faça a ela uma única pergunta :

QUAL SUA LEMBRANÇA PRIMEIRA ?

imagens da performance Arco Voltaico
Operação de Encantamento nº 2
Galeria Mezanino - São Paulo - 2015

Trechos do ECLESIASTES I

"... vaidade de vaidades, vaidade de vaidades ! tudo é vaidade !
Que proveito tem o homem, de todo seu trabalho, que faz debaixo do sol ?
Uma geração vai, outra geração vem; mas a terra sempre permanece.
Nasce o sol, e o sol de p˜øes, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isso é novo ? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
Já não há lembranças das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.
Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os devarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito.
Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor..."